Resistência: Memória da ocupação nazista na França e na Itália
Resistência: Memória da ocupação nazista na França e na Itália
- EditoraALAMEDA
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R$ 80,00
Resistência: memória da ocupação nazista na França e na Itália é um mergulho no dark side da Segunda Guerra Mundial. Nele, aparecem os desafiantes da ocupação alemã na França e na Itália. Eles explodiam ferrovias, justiçavam inimigos e muitos foram mortos – hoje, são heróis da libertação de seus países.
Denise Rollemberg analisa os mitos da Resistência, analisando os museus e memoriais, cotejando história e memória. Verticaliza a análise, examinando as cartas de despedida dos fuzilados na França, bem como a saga dos Sette Fratelli italianos, também executados. Obra essencial sobre os resistentes e a imagem que deles se construiu no Tempo Presente.
Assim, a autora descortina, por um lado, o problema que se coloca com o conceito de Resistência, sua utilização à época e sua apropriação nas décadas seguintes e mesmo nos dias atuais; por outro, relativiza o pretenso protagonismo dos Partidos Comunistas no enfrentamento aos fascismos em França e em Itália. Procura também entender as razões da aceitação daqueles que não enfrentaram os fascismos. Sempre, é bom que se diga, na linha indicada por Isaiah Berlin: “Compreender não significa aceitar”.
Ao estudar, ao lado dos movimentos de resistência, os seus legados e a apropriação por parte do Estado e das sociedades francesa e italiana da memória da luta contra o fascismo, o trabalho faz uma corajosa crítica à mitificação da resistência e à sacralização de seus personagens. Destrincha com pesquisa original e bibliografia atualizada as contradições e os impasses dessa memória.
Os museus e monumentos de resistência fazem escolhas. É, por certo, difícil enfrentá-los. Afinal, como não evocar a memória dos que se colocaram contra os fascismos? Mas por que insistir em uma compreensão histórica dos autoritarismos, recusando o conveniente argumento de que o fascismo foi um “mal” extemporâneo de uma Europa fadada à democracia e ao liberalismo? A escritora portuguesa Lídia Jorge disse certa vez: “Deveríamos rir-nos da fragilidade da memória, ou pelo menos sorrirmos das artimanhas do seu esquecimento”.
Denise Rollemberg analisa os mitos da Resistência, analisando os museus e memoriais, cotejando história e memória. Verticaliza a análise, examinando as cartas de despedida dos fuzilados na França, bem como a saga dos Sette Fratelli italianos, também executados. Obra essencial sobre os resistentes e a imagem que deles se construiu no Tempo Presente.
Assim, a autora descortina, por um lado, o problema que se coloca com o conceito de Resistência, sua utilização à época e sua apropriação nas décadas seguintes e mesmo nos dias atuais; por outro, relativiza o pretenso protagonismo dos Partidos Comunistas no enfrentamento aos fascismos em França e em Itália. Procura também entender as razões da aceitação daqueles que não enfrentaram os fascismos. Sempre, é bom que se diga, na linha indicada por Isaiah Berlin: “Compreender não significa aceitar”.
Ao estudar, ao lado dos movimentos de resistência, os seus legados e a apropriação por parte do Estado e das sociedades francesa e italiana da memória da luta contra o fascismo, o trabalho faz uma corajosa crítica à mitificação da resistência e à sacralização de seus personagens. Destrincha com pesquisa original e bibliografia atualizada as contradições e os impasses dessa memória.
Os museus e monumentos de resistência fazem escolhas. É, por certo, difícil enfrentá-los. Afinal, como não evocar a memória dos que se colocaram contra os fascismos? Mas por que insistir em uma compreensão histórica dos autoritarismos, recusando o conveniente argumento de que o fascismo foi um “mal” extemporâneo de uma Europa fadada à democracia e ao liberalismo? A escritora portuguesa Lídia Jorge disse certa vez: “Deveríamos rir-nos da fragilidade da memória, ou pelo menos sorrirmos das artimanhas do seu esquecimento”.
Características | |
Autor | DENISE ROLLEMBERG |
Biografia | Resistência: memória da ocupação nazista na França e na Itália é um mergulho no dark side da Segunda Guerra Mundial. Nele, aparecem os desafiantes da ocupação alemã na França e na Itália. Eles explodiam ferrovias, justiçavam inimigos e muitos foram mortos – hoje, são heróis da libertação de seus países. Denise Rollemberg analisa os mitos da Resistência, analisando os museus e memoriais, cotejando história e memória. Verticaliza a análise, examinando as cartas de despedida dos fuzilados na França, bem como a saga dos Sette Fratelli italianos, também executados. Obra essencial sobre os resistentes e a imagem que deles se construiu no Tempo Presente. Assim, a autora descortina, por um lado, o problema que se coloca com o conceito de Resistência, sua utilização à época e sua apropriação nas décadas seguintes e mesmo nos dias atuais; por outro, relativiza o pretenso protagonismo dos Partidos Comunistas no enfrentamento aos fascismos em França e em Itália. Procura também entender as razões da aceitação daqueles que não enfrentaram os fascismos. Sempre, é bom que se diga, na linha indicada por Isaiah Berlin: “Compreender não significa aceitar”. Ao estudar, ao lado dos movimentos de resistência, os seus legados e a apropriação por parte do Estado e das sociedades francesa e italiana da memória da luta contra o fascismo, o trabalho faz uma corajosa crítica à mitificação da resistência e à sacralização de seus personagens. Destrincha com pesquisa original e bibliografia atualizada as contradições e os impasses dessa memória. Os museus e monumentos de resistência fazem escolhas. É, por certo, difícil enfrentá-los. Afinal, como não evocar a memória dos que se colocaram contra os fascismos? Mas por que insistir em uma compreensão histórica dos autoritarismos, recusando o conveniente argumento de que o fascismo foi um “mal” extemporâneo de uma Europa fadada à democracia e ao liberalismo? A escritora portuguesa Lídia Jorge disse certa vez: “Deveríamos rir-nos da fragilidade da memória, ou pelo menos sorrirmos das artimanhas do seu esquecimento”. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579393754 |
Largura | 16 |
Páginas | 376 |